CICLO MESTRES DA LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA
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CICLO COMEMORATIVO DO CINEMA GAÚCHO
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CICLO EXPRESSIONISTAS ALEMÃES
O GOLEM (Alemanha – 1920, 75 min), de Paul Wegener
Na Praga medieval, mago judeu descobre fórmula capaz de trazer à vida gigante de barro, que ajudará a defender seu povo de seus algozes. Mas o monstro desenvolve paixão por bela jovem, saindo fora do controle de seu criador. Baseado em antiga lenda judaica. Clássico do expressionismo alemão.
Elenco: Paul Wegener, Carl Boese, Albert Steinrück, Ernest Deutsch, Lyda Salmonova, Otto Gebuhr
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: SÁBADO, 11/04/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
NOSFERATU (Alemanha – 1922, 80min), de Friedrich Wilhelm MURNAU
No século XIX, agente imobiliário é enviado à Transilvônia a pedido do Conde Orlock. O estranho conde é, na verdade, um vampiro que, apaixonado pela foto da noiva do agente, viajará à Alemanha para torná-la sua companheira. Clássico do expressionismo alemão inspirado no 'Drácula' de Bram Stoker.
Elenco: Max Schreck, Greta Schroeder, Gustav Von Wangenheim, Alexander Granach
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: SÁBADO, 18/04/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
O GABINETE DAS FIGURAS DE CÊRA (Alemanha – 1924, 65min), de Paul Leni
Realizado no auge do Expressionismo Alemão, O Gabinete das Figuras de Cera (Das Wachsfigurenkabinett, 1924), apresenta três episódios entrelaçados contados por um jovem poeta, o qual foi contratado por um museu de cera para escrever as biografias de três grandes criminosos: o califa Haron al-Haschid (Emil Jannings); Ivã, o Terrível (Conrad Veidt); e Jack, o Estripador (Werner Krauss).
Foi realizado por um dos mais inovadores cineastas do cinema silencioso alemão, Paul Leni (O Gato e o Canário, O Homem que Ri). Aqui ele aplicou várias técnicas visuais para compor este ambicioso filme, dando tridimensionalidade aos cenários expressionistas. Além do vanguardismo na direção de arte, temos nos papéis dos criminosos os três maiores atores alemães de todos os tempos: Werner Krauss, Emil Jannings, e Conrad Veidt.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: SÁBADO, 25/04/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
METROPOLIS (Alemanha – 1926, 90 min), de Fritz Lang.
No ano de 2026, a população mundial é dividida em duas classes: a elite, que habita a superfície; e a classe operária, que vive nos subterrâneos e é controlada por máquinas. Neste cenário, a paixão do filho do criador de Metrópolis por uma bela líder operária acaba levando a uma grande revolta dos trabalhadores. Um dos maiores clássicos do cinema.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: SÁBADO, 02/05/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
Dr. Mabuse, Parte 1: O Jogador (Alemanha, 1922 – 86min), Fritz Lang
O bandido manipulador Dr. Mabuse usa a influência de sua sugestão para roubar milionários e dominar a Bolsa de Valores. O procurador Wrenck sai à sua captura, mas sempre o Dr. Mabuse escapa usando suas habilidades em disfarces e de seus poderes de hipnose. A série Dr. Mabuse foi um lendário sucesso de Fritz Lang, ganhando mais duas continuações - "O Testamento do Dr. Mabuse" (1933) e o último filme de sua gloriosa carreira, "Os 1000 Olhos do Dr. Mabuse" (1960). Esta primeira versão de 1922 foi a mais impressionante, pois retratou de maneira equilibrada entre o real e o fantástico, uma Alemanha hiperinflacionada e caótica no pós-guerra.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: SÁBADO, 09/05/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
CICLO REALISTAS ALEMÃES
BERLIM, SINFONIA DE UMA CIDADE (ALEMANHA – 1927, 63 minutos ), de Walther Ruttmann
Um dos filmes mais importantes e visionário da história do cinema, BERLIM é um marco do cinema de vanguarda documentarista. O diretor Walther Ruttmann, influenciado pelos pioneiros do cinema abstrato alemão, e pelos conceitos estéticos e ideológicos da escola soviética dos anos 20, a qual tinha como pensadores Eisenstein e Dziga Vertov, realizou uma obra repleta de imagens de impacto, estruturada numa "montagem" arrojada que até hoje impressiona. O filme é um registro realista da Berlim dos anos 20, da aurora ao anoitecer. A movimentação urbana, a cultura, o lazer, os trabalhadores, as máquinas trabalhando, tudo registrado pelo olho mecânico da câmera, que, às vezes, ficava oculto entre as pessoas.

LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: SÁBADO, 23/05/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
CICLO FRANCÊS
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL,
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL,
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL,
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Aproveitando o clima do encerramento da Semana Farroupilha no qual o sentimento de orgulho gaúcho transborda pelo estado, o Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa, exibirá na terça-feira (22.09), às 17h30, em sessão extra, o documentário “Paixão Sem Fronteiras”.
Conduzido pelo folclorista Paixão Côrtes, que além de ter servido de modelo para a estátua do Laçador, foi um dos protagonistas do movimento tradicionalista gaúcho, o filme busca resgatar as origens de momentos importantes da nossa história.
Paixão Sem Fronteiras ainda conta com a participação dos cantores gaúchos Elton Saldanha, Fátima Gimenez e Daniel Torres, da fundadora do Instituto Anita Garibaldi, Elma Sant’Ana, e do historiador Jorge Barcellos. Tem trilha sonora de artistas nativistas consagrados como Teixeirinha e belas imagens que mostram a lida campeira e paisagens de vários recantos do Rio Grande do Sul.
O curta foi produzido por acadêmicos de curso de Jornalismo do Centro Universitário Metodista IPA em julho deste ano, tem 20min e 56s de duração, é dirigido por Gabriele Lorscheiter, e promete emocionar não só os gaúchos, mas todos que têm orgulho de sua história.
O que: Documentário Paixão Sem Fronteiras
Quando: terça-feira, 22.09, às 17h30
Onde: Auditório do Museu de Comunicação Hipólito José da Costa
ENTRADA FRANCA
Maiores nformações:
Telefones: (51) 3224-4252 / 3286-2051
E-mail: museuhjc@cultura.rs.gov.br
Endereço: Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre/RS
Por Tássia Jaeger
A ÚLTIMA GARGALHADA (Alemanha - 1924, 73 min), de Friedrich Wilhelm Murnau
Clássico do cinema expressionista sobre a derrocada de um velho porteiro de hotel que tem ilusões de grandeza ao colocar seu vistoso uniforme. Rebaixado a atendende de lavatório, ele perde suas referências no mundo. Inovador pelo uso da câmera móvel e pela falta de intertítulos.
Elenco: Emil Jannings, Max Hiller, Maly Delschaft, Hans Unterkirchen
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: SÁBADO, 16/05/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
A CAIXA DE PANDORA - LOULOU (ALEMANHA – 1928, 105min), de George Wilhelm Pabst
Um dos mestres do cinema silencioso alemão, G.W. Pabst foi também um grande descobridor de atrizes talentosas (inclusive Greta Garbo). Talvez nenhuma de suas estrelas, tenha brilhado tanto a ponto de se imortalizar num personagem, como a belíssima e enigmática Louise Brooks. Neste audacioso e magistral drama, que se tornou uma obra-prima indiscutível do cinema, ela interpreta Lulu, a amante de um editor de jornal que depois de casar-se com ele, uma série de acontecimentos trágicos rondarão sua vida. Pabst e o fotógrafo Günther Krampf criaram uma atmosfera sensual e realista, mas é a atuação de Brooks que torna o filme inesquecível.
Elenco: Louise Brooks, Fritz Kortner, Franz Lederer, Carl Goetz, Alice Roberts
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: SÁBADO, 23/05/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
BERLIM, SINFONIA DE UMA CIDADE (ALEMANHA – 1927, 63 minutos ), de Walther Ruttmann
Um dos filmes mais importantes e visionário da história do cinema, BERLIM é um marco do cinema de vanguarda documentarista. O diretor Walther Ruttmann, influenciado pelos pioneiros do cinema abstrato alemão, e pelos conceitos estéticos e ideológicos da escola soviética dos anos 20, a qual tinha como pensadores Eisenstein e Dziga Vertov, realizou uma obra repleta de imagens de impacto, estruturada numa "montagem" arrojada que até hoje impressiona. O filme é um registro realista da Berlim dos anos 20, da aurora ao anoitecer. A movimentação urbana, a cultura, o lazer, os trabalhadores, as máquinas trabalhando, tudo registrado pelo olho mecânico da câmera, que, às vezes, ficava oculto entre as pessoas.

LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: SÁBADO, 23/05/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
CICLO FRANCÊS
A QUEDA DA CASA DE USHER (França, 1928 – 66min), de Jean Epstein.
Ele é conhecido como o Lorde Roderick Usher e está preocupado com a saúde da esposa, com a qual vive numa casa perdida no meio dos lagos. m dia, ela morre. Enterram-na na cripta do parque. Mas Roderick está persuadido de que ela está apenas adormecida. A partir daí começa uma série de fatos estranhos e misteriosos em torno da casa de Usher. Em "A queda da casa de Usher" as personagens parecem flutuar, as cortinas são agitadas por imperceptíveis tremores, o tempo fica como que suspenso. Mais que no "fantástico", estamos no universo do sonho. O clássico da paranóia e suspense de Edgar Allan Poe foi transposto para o cinema inúmeras vezes, mas nenhuma comparada com esta obra-prima da vanguarda francesa, dirigido pelo visionário Jean Epstein e tendo como assistente de direção Luis Buñuel.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: SÁBADO, 06/06/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
A REGRA DO JOGO (França, 1939 – 110 min), de Jean Renoir.
Esposa descobre infidelidade do marido quando recebe um grupo de amigos em sua casa de campo, entre eles um galante aviador que acaba de cruzar o Atlântico a seu pedido e que está perdidamente apaixonado por ela. No auge do melhor cinema francês, o já então consagrado Jean Renoir realizou este filme antes de partir, um ano depois, para os EUA e fazer carreira em Hollywood. Com belíssimas imagens, Renoir trata o tema da infidelidade com absoluto cinismo sem nunca deixar de mostrar a face poética, uma das carcterísticas de sua extensa obra cinematográfica. Este filme, considerado um dos grandes clássicos do cinema mundial, tem ainda outros atrativos: deslumbrantes figurinos de Coco Chanell e a oportunidade de se ver o próprio diretor atuando, no papel de Octave. Obrigatório para quem aprecia o bom cinema.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: SÁBADO, 13/06/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
O Boulevard do Crime. Parte 1: Les Enfants du Paradis (França, 1945 – 100 min), de Marcel Carné
Paris, 1830. O Boulevard du Temple é o local dos teatros, dos cabarés e da vida boêmia da capital francesa. É neste cenário que desenrola o tumultuado triângulo amoroso formado pela atriz Garance (Arletty), o ator Fréderick Lemaitre (Pierre Brasseur) e o mímico Baptiste (Jean-Louis Barrault). Em 1997, O Boulevard do Crime foi eleito o maior filme francês do século XX, em votação que reuniu críticos, cineastas, atores e intelectuais franceses.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: SÁBADO, 20/06/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
O Boulevard do Crime, Parte II, Les Enfants Du Paradis - L´homme Blanc, (França, 1945, 90 min.), de Marcel Carné.
Paris, 1830. O Boulevard du Temple é o local dos teatros, dos cabarés e da vida boêmia da capital francesa. É neste centário que se desenrola o tumultuado triângulo amoroso formado pela atriz Garance (Arletty), o ator Fréderick Lemaitre (Pierre Brasseur) e o mímico Baptiste (Jean-Louis Barrault). Em 1997, O Boulevard do Crime foi eleito o maior filme francês do século XX, em votação que reuniu críticos, cineastas, atores e intelectuais franceses. O Museu de Comunicação Social apresenta a segunda parte desse clássico em deslumbrante versão restaurada.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DATA: 27/06/2009, sábado
HORÁRIO: 16 horas
ENTRADA FRANCA
O Batedor De Carteiras (França, 1959 – 79min), de Robert Bresson
O Boulevard do Crime, Parte II, Les Enfants Du Paradis - L´homme Blanc, (França, 1945, 90 min.), de Marcel Carné.
Paris, 1830. O Boulevard du Temple é o local dos teatros, dos cabarés e da vida boêmia da capital francesa. É neste centário que se desenrola o tumultuado triângulo amoroso formado pela atriz Garance (Arletty), o ator Fréderick Lemaitre (Pierre Brasseur) e o mímico Baptiste (Jean-Louis Barrault). Em 1997, O Boulevard do Crime foi eleito o maior filme francês do século XX, em votação que reuniu críticos, cineastas, atores e intelectuais franceses. O Museu de Comunicação Social apresenta a segunda parte desse clássico em deslumbrante versão restaurada.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DATA: 27/06/2009, sábado
HORÁRIO: 16 horas
ENTRADA FRANCA
O Batedor De Carteiras (França, 1959 – 79min), de Robert Bresson
O personagem principal é Michel (Martin LaSalle), um jovem que começa a bater carteiras por prazer e pela emoção do roubo, e isso vira uma compulsão. Ele é preso, percebe o choque que isso causa em sua mãe e em seus amigos e reflete sobre seus atos. Porém, depois de solto, ele se junta a um ladrão veterano e volta ao crime. Sua consciência pesa, bem como a memória de sua mãe. O filme contou com um batedor de carteiras como consultor. A frieza do tratamento, o rigor e a economia dos efeitos psicológicos faz deste filme um grande clássico da escola Bresson. Inspirado em Crime e Castigo, de Dostoievski.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: SÁBADO, 04/07/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
Acossado (França, 1959, 87 min), de Jean-Luc Godard
Em seu filme de estréia, Godard desconsiderou as formas convencionais e inovou a arte cinematográfica. Em uma narrativa fragmentada, apresenta Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo), um típico ladrão parisiense e admirador de Humprey Bogart. Ao longo da trama ele se envolve com a jovem norte americana Patrícia (Jean Seberg), que o ajudará a escapar da polícia. Um filme de perseguição espirituoso, romântico e inovador, que abriu as portas para a nouvelle-vague. Com roteiro de François Truffaut, Acossado é uma obra-prima da cinematografia francesa.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Jules e Jim (França, 1961, 105 min), de François Truffaut.
Jules e Jim, o fascinante "turbilhão da vida" do mestre François Truffaut, filme que marcou toda uma geração e se tornou um dos maiores de todos os tempos. Paris, início do século XX. O alemão Jules e o francês Jim se tornam grandes amigos. Na efervescente capital francesa, eles se apaixonam pela mesma mulher, a impulsiva Catherine (Jeanne Moreau em grande atuação). Logo, os três boêmios se tornam um trio inseparável que busca aproveitar os prazeres da vida. Tem início um inusitado triângulo amoroso que se estende por décadas.
Baseando-se no romance de Henri-Pierre, Truffaut tece uma bela reflexão sobre o amor, a amizade e a fidelidade.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DATA: SÁBADO, 18/07/009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
O Açougueiro (França, 1970, 83 min), de Claude Chabrol.
Em seu filme de estréia, Godard desconsiderou as formas convencionais e inovou a arte cinematográfica. Em uma narrativa fragmentada, apresenta Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo), um típico ladrão parisiense e admirador de Humprey Bogart. Ao longo da trama ele se envolve com a jovem norte americana Patrícia (Jean Seberg), que o ajudará a escapar da polícia. Um filme de perseguição espirituoso, romântico e inovador, que abriu as portas para a nouvelle-vague. Com roteiro de François Truffaut, Acossado é uma obra-prima da cinematografia francesa.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DATA: SÁBADO, 11/07/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
Jules e Jim (França, 1961, 105 min), de François Truffaut.
Jules e Jim, o fascinante "turbilhão da vida" do mestre François Truffaut, filme que marcou toda uma geração e se tornou um dos maiores de todos os tempos. Paris, início do século XX. O alemão Jules e o francês Jim se tornam grandes amigos. Na efervescente capital francesa, eles se apaixonam pela mesma mulher, a impulsiva Catherine (Jeanne Moreau em grande atuação). Logo, os três boêmios se tornam um trio inseparável que busca aproveitar os prazeres da vida. Tem início um inusitado triângulo amoroso que se estende por décadas.
Baseando-se no romance de Henri-Pierre, Truffaut tece uma bela reflexão sobre o amor, a amizade e a fidelidade.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DATA: SÁBADO, 18/07/009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
O Açougueiro (França, 1970, 83 min), de Claude Chabrol.
O açougueiro Popaul conhece a professora e diretora da escola Helene num casamento, numa pequena cidade rural na França. Eles se tornam amigos, mas garotas são assassinadas na região e Helene descobre na cena do crime o isqueiro que ela havia dado a Popaul. Considerado o melhor filme do diretor, um dos melhores suspenses já realizados. Mulher e musa do diretor, Stéphane Audran faz a diretora de escola de postura feminista, muito avançada para a época, que é cortejada pelo açougueiro da pequena cidade onde moram. Ela aceita sua amizade, mas não seu amor, por conta de uma desilusão amorosa recente. Obra culminante de Chabrol!
DATA: SÁBADO, 25/07/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
CICLO ORSON WELLES
CIDADÃO KANE (EUA, 1941 – 119 min), de Orson Welles
Aos 26 anos, precocemente, Orson Welles já demonstrava toda a sua genialidade neste grandioso filme que influenciou toda a História do Cinema. Para contar a vida de um magnata da imprensa, visivelmente inspirado em William Randolph Hearst. Welles usou velhos recursos cinematográficos, como flashbacks, e incorporou inovações impressionantes para a época, como a narrativa não linear e ângulos de câmera inusitados. Mesmo após mais de 50 anos, CIDADÃO KANE é ainda um ponto de referência para a evolução da linguagem cinematográfica.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL,
DIA: SÁBADO, 1°.08.2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
SOBERBA (EUA, 1942 – 88 min)
A saga de uma família, do auge de sua popularidade social numa pequena cidade, em 1870, até à decadência em meio às mudanças do início do século XX. Genial obra baseada em novela de Booth Tarkington. Escolhido por críticos do mundo inteiro como um dos 10 melhores filmes de todos os tempos.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL,
DIA: SÁBADO, 08.08.2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
A DAMA DE SHANGAI (EUA, 1946 – 87 min)
Crimes desconcertantes, reviravoltas fascinantes na trama e espetacular fotografia: tudo melhora com o passar do tempo, neste elogiado film-noir, escrito, dirigido e estrelado por Orson Welles. Contratado para trabalhar no iate do marido aleijado da femme fatale Rita Hayworth, Welles interpreta um homem inocente envolvido numa teia de intriga e crime. Objeto de grande controvérsia e escândalo à época do seu lançamento. A Dama de Shangai chocou o público de 1948 ao apresentar Rita Hayworth com os seus cabelos, vermelhos e flamejantes, curtos e tingidos de loiro champanhe. Cinquenta anos depois, A Dama de Sanghai é considerado a obra-prima de Welles, e seu famoso clímax na sala de espelhos, elogiado como uma dos maiores sequências na história do cinema.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL,
DIA: SÁBADO, 15.08.2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
A MARCA DA MALDADE (EUA, 1958 – 93 min)
Atemporal obra-prima de Orson Welles, este film-noir é um retrato excepcional da corrupção e obsessões morais. Welles é Hank Quinlan, um chefe de polícia desonesto que arma uma cilada para um jovem mexicano como parte de uma intricada trama criminosa. Charlton Heston é um honrado investigador mexicano de narcóticos que se choca com o intolerante Quinlan, após investigar seu condenável passado. Um inesquecível elenco de apoio, incluindo Janet Leigh como a curiosa esposa de Heston, Akim Tamiroff como um chefe do submundo, Zsa Zsa Gabor e Marlene Dietrich como uma enigmática cigana neste drama fascinante, de extraordinária fotografia e uma magnífica trilha sonora de Henry Mancini.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: SÁBADO, 22.08.2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
DOM QUIXOTE (EUA, 1992 – 116 min), de Orson Welles, Jess Franco, Jess Franco
Orson Welles era obcecado pelo romance Don Quixote, de Miguel de Cervantes, mas nunca conseguiu terminar o seu filme. Após mais de dez anos de conturbadas filmagens, seu projeto permaneceu inacabado. Aqui os personagens de Don Quixote e Sancho viajam pela Espanha de 1960, revelando as pessoas e seus costumes, destacando a clausura e corridas de touros que tanto apaixonava Orson Welles, sem deixar de lado tradições populares como festas de mouros e cristãos, ou procissões religiosas. A excepcional interpretação de Reiguera e Tamiroff, assim como a aparição do próprio Welles em algumas cenas, tornam este filme imprescindível.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: SÁBADO, 29.08.2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
CICLO DO CINEMA GAÚCHO 2: CINEJORNAIS, ANIMAÇÃO, FICÇÃO, DOCUMENTÁRIOS.
1° Encontro: CINEJORNAIS, DOCUMENTÁRIOS.
MEMÓRIAS PERDIDAS (2004, 21min, colorido, sonoro), de Francisco Botelho.
Desde os anos 40, desenvolve-se no Rio Grande do Sul uma produção contínua de cinejornais, documentários, institucionais. Produtoras como a Leopoldis-Som, Tomazoni Films ou Interfilmes, de Itacir Rossi, foram constituindo ao longo das décadas um precioso patrimônio de imagens. Nos anos 70, o público gaúcho lota cinemas para ver o fenômeno Teixeirinha. Algumas das pessoas que estavam por trás das câmeras falam sobre aquela época, quando não percebiam a importância histórica do trabalho que realizavam.
Agradecemos o apoio do Curso Superior de Tecnologia Em Produção Audiovisual da FAMECOS - PUCRS.
CINEJORNAIS DA COLEÇÃO DO MUSEU HIPÓLITO
Quem dorme... não pega peixe (195?, 10’48”, sonoro, pb), de Camillo Tedaldi
Feira do Vinho em Caxias do Sul (1954?, 1’24”, mudo, pb).
Plano de Eletrificação do Estado do Rio Grande do Sul – Comissão Estadual de Energia Elétrica – Obras em execução (1947, 9’40”, sonoro pb), da Leopoldis Som.
Mostrando o Rio Grande – Documentário n°6 da Comissão Estadual de Energia Elétrica (1962, 10’12”, sonoro, pb), da Leopoldis Som
Atualidades do Sul n° 35 (1952, 6’69”, sonoro, pb), da Tomazoni Film
Flashes do Sul (196?, 9’22”, sonoro, pb), da Tomazoni Film
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: 05/09/2009
HORÁRIO: 15 H
ENTRADA FRANCA
2° Encontro: FICÇÃO E ANIMAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL
PIONEIROS DA ANIMAÇÃO GAÚCHA (2008, 14 min, colorido, sonoro), de Norton Simões e Luiza Tigre.
Documentário sobre os pioneiros do cinema de animação gaúcho. Das primeiras experiências profissionais da Animatographia Filmes nos anos 40 até os anos 70, passando por cineastas como Orlando Dantas e Bruno Hochheim nos anos 50, Moacyr Flores nos anos 60 e por último Edson Acri nos anos 70.
O NÁUFRAGO (1957, 4:45min, pb, sonoro), de Nelson França Furtado e Bruno Hochheim
MALDITO (2006, 9min, colorido, mudo), de Norton Simões e Lindsei Alves.
Um homem, pouco a pouco vai enlouquecendo devido à repugnância que ele sente por um problema ocular de um idoso. Baseado livremente em um conto de Edgar A. Poe.
EDGAR, O CORVO (198?, 10min , colorido, sonoro), de César Souza.
Bate-papo com Luiza Tigre e Norton Simões.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: 12/09/2009
HORÁRIO: 15 H
ENTRADA FRANCA
3° Encontro: DOCUMENTÁRIO, MEMÓRIA.
NOS TRILHOS DA MEMÓRIA (2009, 18 min, colorido, sonoro), de Alexandre Derlan
Nos Trilhos da Memória, curta-metragem de 18 minutos com direção e roteiro de Alex Derlam (Papão e 54 e Ginetes de Ouro), é uma produção da Estação Elétrica Filme e Vídeo. Foi realizado para integrar a exposição de mesmo título, cuja iniciativa é do Tribunal Regional do Trabalho - TRT através do Memorial da Justiça do Trabalho no Rio Grande do Sul. O filme resgata histórias e conquistas da classe ferroviária, seu papel decisivo na conquistas de direitos sociais, apresentando imagens inéditas, fotos, objetos, reconstituições de cenas de época e depoimentos emocionantes de ferroviários e ex-ferroviários. O filme apresenta didaticamente, ciclos, períodos e fases do transporte ferroviário, suas contribuições para o progresso e para a criação de diversas cidades.
Bate-papo com Alexandre Derlan, Benito Bisso Schmidt (Diretor do Memorial da Justiça do Trabalho no RS), Alice Bemvenuti (Diretora do Museu do Trem de São Leopoldo), João Calegari Morais (Presidente do Sindicato dos Ferroviários nas Empresas no Estado do RS), Roberto de Albuquerque Guedes da Luz (Engenheiro Mecânico da RFFSA) e José Gilberto Niemczewski (Engenheiro Mecânico da RFFSA).
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: 19/09/2009
HORÁRIO: 15 H
ENTRADA FRANCA
4° Encontro: CINEMA, MODA, IMPRENSA E MÚSICA EM PORTO ALEGRE DOS ANOS 1910 a 1930.
FILMES DO MUSEU HIPÓLITO
ITA JORNAL Nº 3 (1927, 5’34”, silencioso, pb, INCOMPLETO), de Eugênio C. Kerrigan. Desfile militar.
ITA JORNAL Nº 4 (1927, 4’25”, silencioso, pb, INCOMPLETO), de Eugênio C. Kerrigan.
Palestras com os pesquisadores Alice Dubina Trusz (A produção e a exibição cinematográficas em Porto Alegre na década de 1920), Julia da Rosa Simões (Saraus, concertos e recitais na Porto Alegre dos anos 20),Thaís Gomes Fraga (A “Loucura da Moda" : anos 20 em Porto Alegre), Carlos Roberto da Costa Leite (Mídia Impressa nas primeiras décadas do século XX).
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: 26/09/2009
HORÁRIO: 15 H
ENTRADA FRANCA
Documentário “Paixão Sem Fronteiras” no MUSECOM
Aproveitando o clima do encerramento da Semana Farroupilha no qual o sentimento de orgulho gaúcho transborda pelo estado, o Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa, exibirá na terça-feira (22.09), às 17h30, em sessão extra, o documentário “Paixão Sem Fronteiras”.
Conduzido pelo folclorista Paixão Côrtes, que além de ter servido de modelo para a estátua do Laçador, foi um dos protagonistas do movimento tradicionalista gaúcho, o filme busca resgatar as origens de momentos importantes da nossa história.
Paixão Sem Fronteiras ainda conta com a participação dos cantores gaúchos Elton Saldanha, Fátima Gimenez e Daniel Torres, da fundadora do Instituto Anita Garibaldi, Elma Sant’Ana, e do historiador Jorge Barcellos. Tem trilha sonora de artistas nativistas consagrados como Teixeirinha e belas imagens que mostram a lida campeira e paisagens de vários recantos do Rio Grande do Sul.
O curta foi produzido por acadêmicos de curso de Jornalismo do Centro Universitário Metodista IPA em julho deste ano, tem 20min e 56s de duração, é dirigido por Gabriele Lorscheiter, e promete emocionar não só os gaúchos, mas todos que têm orgulho de sua história.
O que: Documentário Paixão Sem Fronteiras
Quando: terça-feira, 22.09, às 17h30
Onde: Auditório do Museu de Comunicação Hipólito José da Costa
ENTRADA FRANCA
Maiores nformações:
Telefones: (51) 3224-4252 / 3286-2051
E-mail: museuhjc@cultura.rs.gov.br
Endereço: Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre/RS
Por Tássia Jaeger
CICLO PARA CRIANÇAS E ADULTOS
Chihiro é uma menina de 10 anos, que acredita que o universo inteiro deve-se submeter a seus caprichos. Quando seus pais contam que precisam mudar de casa, ela fica muito aborrecida. No final de uma estranha rua, que acreditavam fazer parte do caminho para a nova casa, a família se depara com um imenso prédio vermelho no qual um túnel infinito boceja como uma boca gigantesca. O túnel leva a uma cidade fantasmagórica onde encontram um banquete suntuoso, e deliciam-se no monte de comida. Eles mal sabiam que estavam vagando por um fantástico mundo habitado por deuses antigos e seres mágicos, e governado por uma feiticeira, a bruxa Yubaba, que os transforma em porcos. Yababa explica a Chihiro que todos os humanos que entram no mundo dos espíritos são transformados em animais antes de serem mortos e devorados. Só escapam deste destino aqueles que provam ser úteis. Para sobreviver a menina tem que trabalhar na casa de banhos da velha bruxa. Chihiro renuncia a sua preguiça, a sua humanidade, a sua razão, a suas recordações e até mesmo a seu nome, passando a ser chamada apenas de Sen.
MIGRAÇÃO ALADA (FRANÇA, ITÁLIA – 2001, 89 min), de Jacques Perrin.
Cinco integrantes de uma equipe de filmagem servem de testemunhas ao seguir uma grande variedade de pássaros durante sua migração passando por 40 países e 7 continentes. Contando com uma equipe de 450 pessoas, 17 pilotos e 14 câmeras, eles utilizam aviões, planadores, helicópteros e balões para voar ao lado, abaixo, acima e em frente dos pássaros. O resultado é um filme de extrema beleza que a revista Entertainment Weekly aclama como "Hipnotizante!" e o Los Angeles Times considera "Um filme de tirar o fôlego! Tão sublime e magnífico!"
LOCAL: Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa
DIA: 03/10/2009
HORÁRIO: 16H
ENTRADA FRANCA
AS BICICLETAS DE BELLEVILLE (FRANÇA – 2003, 80min), de Sylvain Chomet
As Bicicletas de Belleville conta a história de um garotinho triste chamado Champion que é adotado por sua avó, Madame Souza. Procurando fazer a vida do garoto mais feliz, a velhinha o presenteia com uma bicicleta. Tudo vai bem, e com o passar dos anos, Madame Souza faz com que seu neto se submeta a um treinamento rigoroso, até o dia em que Champion se torna um grande ciclista, a ponto de participar da competição Tour de France. Mas durante a corrida, o rapaz e outros ciclistas são seqüestrados por dois misteriosos homens de preto. Suspeitando da situação, Madame Souza e seu fiel cão Bruno, partem numa grande aventura à procura de Champion, e no percurso recebem a ajuda das Trigêmeas de Belleville, três mulheres que foram cantoras de cabaret nos anos 30.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: 10/10/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
A VIAGEM DE CHIHIRO (JAPÃO – 2001, 123min), de Hayao Miyazaki
Chihiro é uma menina de 10 anos, que acredita que o universo inteiro deve-se submeter a seus caprichos. Quando seus pais contam que precisam mudar de casa, ela fica muito aborrecida. No final de uma estranha rua, que acreditavam fazer parte do caminho para a nova casa, a família se depara com um imenso prédio vermelho no qual um túnel infinito boceja como uma boca gigantesca. O túnel leva a uma cidade fantasmagórica onde encontram um banquete suntuoso, e deliciam-se no monte de comida. Eles mal sabiam que estavam vagando por um fantástico mundo habitado por deuses antigos e seres mágicos, e governado por uma feiticeira, a bruxa Yubaba, que os transforma em porcos. Yababa explica a Chihiro que todos os humanos que entram no mundo dos espíritos são transformados em animais antes de serem mortos e devorados. Só escapam deste destino aqueles que provam ser úteis. Para sobreviver a menina tem que trabalhar na casa de banhos da velha bruxa. Chihiro renuncia a sua preguiça, a sua humanidade, a sua razão, a suas recordações e até mesmo a seu nome, passando a ser chamada apenas de Sen.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: 17/10/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
AZUR E ASMAR (França, 2006 - 99 minutos), de Michel Ocelot.
Azur é o lindo garoto louro e de olhos azuis, filho de um aristocrata viúvo, que o deixa aos cuidados da empregada muçulmana. Ela tem um filho chamado Asmar, que praticamente nasceu na mesma época que Azur. A jovem amamenta as duas crianças, que crescem sem perceber as distinções culturais que existem entre eles. A mãe fala para ambos de um mundo encantado, que existe bem além daquelas fronteiras onde a princesa dos djins, seres sobrenaturais, espera ser salva. Uma intriga ainda na infância separa os meninos mas, adultos, ambos ainda mantém incutidos na lembrança, aquela fantasia de um outro mundo. A história de Azur e Asmar é disfarçadamente armada para fazer ponte com a atual relação entre europeus e africanos/árabes. Durante a ação Ocelot cria situações de choque entre uma cultura e outra, para mostrar o quanto a intolerância entre Ocidente e Oriente é absurda. A maestria, contudo, reside em nunca deixar a conotação política parecer essencial. As Aventuras de Azur e Asmar é antes de tudo um filme sobre abrir a cortina que esconde a beleza de uma cultura e desvendar seu colorido, sua estranheza e complexidade.
LOCAL: MUSEU DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIA: 17/10/2009
HORÁRIO: 16 H
ENTRADA FRANCA
CICLO AKIRA KUROSAWA EM PRETO E BRANCO
AKIRA KUROSAWA (1910 – 1998) nasceu em Tókio, e foi filho de um militar que valorizava muito a cultura ocidental. Kurosawa, da mesma forma, teve uma cultura universal, valorizando de forma ampla a realização humana. Antes de ingressar no universo do cinema, foi pintor – habilidade que conservou ao longo de toda a sua obra.
Em 1936, sem emprego como artista plástico, fez um teste para assistente de direção – dando início a uma larga e frutuosa carreira, embora nem sempre tenha sido compreendido e apreciado: imerso em dívidas e questionamentos, tentou o suicido em 1971.
Seu primeiro filme como diretor foi A Saga do Judô (1943), e o último, Depois da Chuva (1999), terminado postumamente por seu discípulo Takashi Koizumi. Foram mais de 30 filmes, legado magistral para a humanidade, pela beleza estética e estrutural – verdadeiras obras de arte - de cada uma de suas obras. Considerava Ran (Os Senhores da Guerra – 1985), a obra de sua vida, inspirado em Shakespeare.
OS HOMENS QUE PISARAM NA CAUDA DO TIGRE ( JAPÃO, 1945 – 58 min), de Akira Kurosawa
A história se passa no Japão medieval, no ano de 1185, quando o clã Heike foi derrotado no mar ocidental. O vitorioso guerreiro e senhor Yoshitsune era esperado, em Kyoto, para a comemoração, mas seu irmão, o Xogum Yorimoto, resolve matá-lo. Yoshitsune sai em fuga, levando consigo um grupo de seis leais guerreiros, todos disfarçados de monges. Precisam atravessar a fronteira do reino de Yorimoto e encontrar ajuda. É um filme do início da carreira de Kurosawa, que conta com momentos brilhantes, e uma trilha musical excelente. Percebe-se no filme a grandeza do mestre, seu perfeccionismo, a beleza fotográfica, os valores da cultura tradicional oriental que marcam sua obra.
Local: Museu de Comunicação Social
Local: Museu de Comunicação Social
Data: 07/11/2009
Horário: 16 horas
Horário: 16 horas
Entrada Franca
CÃO DANADO (JAPÃO, 1949 – 122 min) de Akira Kurosawa Num dia particularmente ruim, o jovem investigador de homicídios Murakami perde sua arma, roubada por um bate-carteiras, num ônibus lotado. Ele percorre as quentes ruas de Tóquio atrás do ladrão.
Estrelado por Toshiro Mifune, como o detetive, e Takashi Shimura, como o colega de profissão, e que faz Murakami permanecer no lado correto da lei, Cão Danado inovou o conceito do thriller no cinema japonês, com a direção soberana do mestre Akira Kurosawa.
Local: Museu de Comunicação Social
Data: 14/11/2009
Horário: 16 horas
Data: 14/11/2009
Horário: 16 horas
Entrada Franca
RASHOMON (JAPÃO, 1950 – 88 min), de Akira Kurosawa
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